FloripAmanhã busca alternativas para enfrentar a crise do coronavírus

FloripAmanhã busca alternativas para enfrentar a crise do coronavírus

A Associação FloripAmanhã, seguindo as recomendações das autoridades e órgãos de saúde, tomou diversas medidas para evitar a proliferação do novo coronavírus.

Desde quarta-feira, 18/03, estão suspensos os eventos e reuniões, pelo menos até o final de março. Toda a equipe e voluntários passaram a fazer trabalho remoto em home-office. A Associação está empenhada na busca de soluções para enfrentamento dos efeitos econômicos e sociais sobre a atividade turística.

“A lição principal que esta crise nos ensina é a importância da solidariedade”, afirma a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires. “Precisamos proteger as pessoas e nos proteger do vírus, e se não cuidarmos de quem precisa, não vamos conseguir enfrentar essa catástrofe mundial”. Ela lembra da importância de intensificar as ações de higiene e de seguir as recomendações das autoridades, para não sobrecarregar o sistema de saúde.

Reivindicações

Na segunda-feira, representantes do Movimento Floripa Sustentável – coordenado pela FloripAmanhã – e do Fórum de Turismo da Grande Florianópolis (Fortur) entregaram ao prefeito Gean Loureiro um documento solicitando medidas urgentes para proteger a economia local, as empresas e os empregos. Entre as reivindicações estão a inclusão de representantes do trade turístico, da tecnologia e do comércio no Comitê de Gerenciamento da Crise, a isenção do pagamento de IPTU e ISS de empresas ligadas ao turismo por seis meses, e a aprovação de um “Refis” dos impostos passados.

O Movimento Floripa Sustentável também pede a ampliação do diálogo com a Câmara de Vereadores para imediata aprovação da lei que altera a alíquota de ISS sobre eventos para o patamar linear de 2%; e a flexibilização dos horários de funcionamento de farmácias situadas dentro de mercados, supermercados e hipermercados. Outra solicitação é que seja criado um robusto plano de promoção de turismo e eventos para cidade, que permita a retomada com a maior brevidade possível.

“O turismo em Florianópolis vai ficar parado por um bom tempo e muitas pessoas vão ficar desempregadas”, alerta Anita Pires. “Temos de buscar alternativas de cooperação entre o setor público e o privado para reativar a atividade”. Para ela, o atual momento deve ser visto como uma grande oportunidade de aprendizado: “Se a gente não aprender numa situação dessas, vai aprender quando?”, afirma.