Bares do Centro Leste de Florianópolis buscam alternativas para não fecharem as portas

Bares do Centro Leste de Florianópolis buscam alternativas para não fecharem as portas

Os sócios Guto Lima e Luiz Henrique Cudo rifaram quatro peças antigas raras no último dia 19 para pagar as diversas contas do seu negócio. O valor arrecadado será para manter vivo o Tralharia, um dos primeiros bares de uma leva que abriram na porção leste do Centro de Florianópolis desde 2015.

A casa está fechada desde o dia 17, após o Governo Estadual estabelecer o fechamento de “serviços não essenciais” para combater o avanço do coronavírus. Os donos de bares da região central enfrentam dificuldades em manter seus negócios, recorrendo a novas ideias e ao apoio dos clientes cativos para sobreviverem.

Com vigência de sete dias, o decreto estadual de isolamento foi prorrogado por mais sete. Nesta quinta (26), o governo de Santa Catarina apresentou um plano de retomada de setores econômicos, o que inclui a abertura parcial de bares a partir de quarta (1). Porém com o agravamento da epidemia em Santa Catarina e o registro da primeira morte no Estado, há pouca previsão para a situação voltar à normalidade. Mesmo com a reabertura, os proprietários temem a diminuição do público devido ao medo.

Uma festa de dança flamenca foi o último evento do Tralharia, que é também café, loja de antiguidades e espaço de shows. Três dias depois, a roda de choro agendada teve de ser cancelada devido ao decreto assinado no mesmo dia.

(Confira a matéria completa em ND, 26/03/2020)