ARESC, CASAN e Emasa levam ao MP proposta para monitorar agrotóxicos em mananciais

ARESC, CASAN e Emasa levam ao MP proposta para monitorar agrotóxicos em mananciais

Grupo de Trabalho coordenado pela Gerência de Fiscalização da Agência Reguladora ARESC, e integrado pela CASAN e Emasa, concessionária de saneamento de Balneário Camboriú, levou ao Ministério Público uma proposta de monitoramento da presença de agrotóxicos em mananciais de captação para abastecimento de água.

O Grupo de Trabalho, que envolverá também as Vigilâncias Sanitárias, está se propondo a desenvolver uma radiografia da presença das substâncias agrícolas nos rios. O objetivo é ampliar o controle sobre os mananciais e, assim, estabelecer padrões de remoção por parte das companhias de saneamento durante os processos de tratamento, permitindo ações pontuais e eficazes na segurança da água consumida.

“Apesar de as substâncias presentes nas bacias hidrográficas de Santa Catarina apresentarem resultados bem abaixo do Valor Máximo Permitido pelo Ministério da Saúde, as empresas e a Agência Reguladora pretendem ampliar o conhecimento físico-químico sobre a água captada para aumentar ainda mais a segurança da água distribuída”, diz o químico Felipe Cassini, representante da CASAN no Grupo de Trabalho.

Ao receber os técnicos da ARESC e das empresas na tarde de segunda-feira, o promotor de Justiça Eduardo Paladino, do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, se mostrou disposto a formalizar o Grupo de Trabalho durante o Fórum Catarinense de Combate aos Agrotóxicos, marcado para o próximo dia 18, em Florianópolis.

Acesse a apresentação do Grupo de Trabalho aqui

(Casan, 10/03/2020)