02 dez Escolhida empresa que vai realizar ‘Trato pelo Capivari’ por R$ 1,6 milhão
Foi escolhida, por meio de um leilão de lances, a empresa que vai coordenar o programa ‘Trato pelo Capivari’. A Echoa Engenharia S/S venceu o procedimento com valor de R$ 1,6 milhão (1.642.000,00). Ela disputou com outras três empresas que apresentaram lances, mas não estiveram presentes nas dez rodadas do leilão onde o objetivo são os valores mais baixos. Mesmo com a empresa definida, uma delas apresentou interesse em apresentar um recurso até o dia 3 de dezembro, o que pode atrasar ainda mais o começo do programa de fiscalização que havia sido prometido pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) para outubro passado.
Os trabalhos devem começar em dezembro, mas ainda não há data. A Echoa já é contratada pela Casan e atua na força tarefa do programa ‘Floripa Se Liga na Rede’ que fiscaliza ligações de esgoto em toda a cidade. Se o recurso for apresentado, o que é garantido pela lei das licitações, o início oficial do programa pode demorar ainda mais e arrisca a ser iniciado perto do Natal, devido aos prazos de análise da reclamante.
O objetivo do trato pelo Capivari é fiscalizar 6 mil ligações de esgoto em Ingleses, onde há rede de coleta e moradias conectadas a fossas que podem estar despejando efluentes na rede de drenagem pluvial e, consequentemente, podem cair no Rio Capivari.
O programa terá 10 equipes de fiscalização, 10 automóveis, um caminhão hidrojato, uma retroescavadeira e equipamento insuflador de fumaça para melhor detectar ligações irregulares. No dia do lançamento do programa, o prefeito Gean Loureiro (sem partido) ameaçou romper o contrato com a companhia. Porém, a confecção do ‘Trato pelo Capivari’ não prevê a presença constante de um agente de fiscalização da prefeitura.
A nova análise de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina colocou novamente a foz do rio como imprópria. As amostras foram coletadas na segunda-feira (25). Em 2019, 24 ensaios já foram coletados no local e destes, 16 foram impróprios (67%).
(Jornal Conexão, 29/11/2019)