Alesc estuda dividir análise da MP sobre ICMS dos agrotóxicos

Alesc estuda dividir análise da MP sobre ICMS dos agrotóxicos

Apesar do pedido feito pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) para que a Assembleia Legislativa (Alesc) analise em regime especial a medida provisória 226 (MP 226), que trata sobre a cobrança de ICMS dos agrotóxicos, a fala do presidente da Comissão de Finanças, o deputado estadual Marcos Vieira, mostra que o ritmo do parlamento é outro.

Em entrevista à CBN Diário na manhã desta terça-feira (3), o deputado ponderou que a MP deve ser dividida em duas partes: o que é relevante e urgente e o que não é.

— Relevante e urgente é dar continuidade na isenção de ICMS ou do tributo do defensivo agrícola, isso é relevante. Agora, fazer com que a gente vote hoje o aumento de imposto a partir de janeiro, isso não é relevante e não é urgente — disse Vieira.

O texto, de autoria do governo do Estado, que isenta de 1º de agosto (com efeito retroativo) até dezembro de 2019 a cobrança de ICMS sobre insumos agrícolas e também reduz a base de cálculo do ICMS nas operações com esses mesmos insumos, conforme a classificação toxicológica de cada um, a partir do ano que vem.

Para o deputado Marcos Vieira, o modo como a tributação vai funcionar em 2020 pode ser tratado em um projeto de lei normal, independentemente da origem. Além disso, o parlamentar ainda explica que a MP pode ter diferentes tipos de admissibilidade.

— A MP pode ser admitida parcial e não total. O relator pode fazer a conversão em PL (projeto de lei) para ser aprovado em plenário e a outra parte converter em PL ordinária. Pode ainda comunicar o plenário o que não é urgente e relevante, então o plenário comunica o governo do Estado de que alguma parte deixa de ter validade quando for aprovado no plenário toda a MP — explicou o presidente da Comissão de Finanças da Alesc.

(Confira matéria completa em NSC, 03/09/2019)