Observatório Social vai trabalhar na coleta e análise de indicadores de Florianópolis para o RAPI 2019

Observatório Social de Florianópolis vai trabalhar indicadores 2019

Observatório Social vai trabalhar na coleta e análise de indicadores de Florianópolis para o RAPI 2019

Em reunião na quarta (10/07) a presidente da Associação FloripAmanhã, Anita Pires, e o presidente do Observatório Social, o economista Ricardo Zardo, discutiram a participação do órgão no trabalho de busca dos indicadores de Florianópolis para o próximo relatório (2019) da Rede Ver a Cidade, cuja presidência da Comissão Executiva está com a FloripAmanhã.

Clique aqui para baixar o Relatório Anual de Indicadores de Florianópolis (2018) 

A Rede faz o monitoramento dos indicadores nas áreas fiscal, urbana e de meio ambiente de Florianópolis. Com os indicadores, sociedade e poder público tem condições de analisar se as políticas públicas estão dando certo ou não. Além disso, os dados obtidos devem servir para embasar novas políticas públicas para um crescimento sustentável de Florianópolis. O papel do Observatório, de acordo com Zardo será trabalhar os  indicadores de Gestão Pública. “Tanto o OSF, como a FloripAmanhã, bem como outras Instituições que buscam uma Floripa cada vez melhor para todos que aqui têm o privilégio de viver e trabalhar, devem unir mentes, corações, almas e colocar a mão na massa, co-criando o futuro que queremos vivenciar” diz Zardo.

As informações obtidas farão parte do Relatório de Progresso de Indicadores 2019, a ser lançado em meados de 2020. “O objetivo é fazer um trabalho conjunto, não só para a captação dos indicadores, como também na análise desses indicadores”, explica Anita. O Observatório já faz parte da Rede Ver a Cidade. “O que queremos é fazer um trabalho mais acelerado na busca dos indicadores. O Observatório tem muita informação e facilitaria a busca dos dados e informações necessárias”, ressalta a presidente da FloripAmanhã. 

O trabalho de coleta de dados para o RAPI 2019 ainda não teve início. No momento a Rede está discutindo os indicadores de 2018 com a prefeitura municipal de Florianópolis e alguns segmentos da sociedade interessados em discutir o resultado da análise dos indicadores. A Rede apresentou à sociedade o Rapi 2018 no dia 25 de junho. O Relatório é o resultado de um processo de coleta e análise de indicadores de sustentabilidade urbana desenvolvido por especialistas de várias entidades, de forma voluntária, coordenados pela FloripAmanhã. O trabalho teve início em abril de 2018 e levou cerca de sete meses para ser concluído. Nele foram analisados 158 indicadores, divididos em 30 temas. “Acredito que quando a sociedade se organiza de forma amorosa e voluntária não existem limites ou barreiras para o alcance do bem comum”, ressalta Zardo.

Saiba mais sobre a Rede Ver a Cidade

A Rede Ver a Cidade (Rede de Monitoramento Cidadão) traz uma nova cultura de se olhar a cidade e identificar a situação de Florianópolis sob diversos aspectos. Ela é uma organização, independente e apartidária, criada com o objetivo de acompanhar, de forma técnica e imparcial, o desempenho da cidade em questões que impactam sua sustentabilidade e a qualidade de vida de seus cidadãos.

A Rede fazia parte de um programa do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Caixa Econômica Federal, mas estas entidades descontinuaram o Programa no final de 2018. Desde então ele é tocado por um grupo de entidades voluntariamente. Na composição da Comissão Executiva da Rede Ver a Cidade de Florianópolis estão a associação FloripAmanhã (Presidência), a Universidade Federal de Santa Catarina (Vice-Presidência Técnica) e a RIC TV Record (Vice-Presidência Administrativa). A Rede também possui Grupos Estratégicos: o GE de Monitoramento é coordenado pelo Observatório Social de Florianópolis, o de Competitividade, pela FIESC, GE de Inteligência pela UFSC, e Comunicação pela RIC TV Record.

Conheça mais sobre o Observatório Social

O Observatório Social de Florianópolis é uma instituição sem fins lucrativos e apartidária. Trabalha principalmente no monitoramento das licitações públicas. Através da Lei de Transparência, atua para evitar a formação de cartéis em licitações, colocando micro e pequenas empresas nos processos licitatórios, aumentando assim a concorrência e melhorando os valores. O órgão faz a fiscalização de todo o processo licitatório até o final e acompanha a entrega de produtos ou serviços, cobrando datas e locais de entrega. Tudo isso com o objetivo de que o dinheiro público seja bem utilizado e não vá parar em mãos erradas.

Para o desenvolvimento do trabalho o Observatório conta com uma equipe totalmente voluntária de profissionais de diversas áreas, como advogados, economistas, contadores, empresários, profissionais, professores, estudantes, funcionários públicos e cidadãos preocupados com a causa da justiça social.

 

Foto: Cristina Gallo. Veja o portifólio.