Calçadas em trechos da avenida Mauro Ramos não são seguras para os pedestres

Calçadas em trechos da avenida Mauro Ramos não são seguras para os pedestres

Da Coluna de Marcos Cardoso (ND, 17/06/2019)

Na avenida Mauro Ramos, uma das mais movimentadas ligações viárias entre as baías Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina, há dois trechos bem críticos para o pedestre por causa do perigo iminente ao qual é “empurrado”.

Entre as ruas Monsenhor Topp e Crispim Mira e logo em seguida entre as ruas José Boiteux e Professor Anacleto Damiani, as pessoas são obrigadas a se espremer ou passar uma por vez para não andarem sobre o asfalto, o que também é não é raro.

O motivo é um dos mais comuns em Florianópolis, a capital-problema no quesito mobilidade urbana: carros estacionados sobre a calçada.

Mesmo que em alguns locais não seja proibido parar o veículo, é um desrespeito com quem anda a pé e uma afronta à sua segurança, pois a calçada não tem largura ideal para comportar ambos. Se o automóvel é de modelo grande, chega a ser uma cretinice.

O advogado Dauth Emmendörfer, acostumado a pedalar pela cidade, confirma serem estes trechos perigosos, principalmente quando chove, pois o piso fica escorregadio e a inclinação do meio-fio é um convite para cair na via. E quem passa de bicicleta, literalmente acaba na vala, já que não há chão restrito aos ciclistas.

Ele acrescenta também o “filete” que é o passeio junto a um imóvel tombado próximo ao Banco Redondo, onde mal se cruzam duas pessoas e que poderia ser resguardado por cavaletes. E vislumbra um ciclovia arborizada no lugar do canteiro central, o que poderia constar no projeto da atual revitalização da avenida.

Alguma coisa precisa ser feita, e os comerciantes e motoristas entenderem sobre prioridades.