Governo não pagou aditivo para manter Hercílio Luz segura e forçou fim do contrato

Governo não pagou aditivo para manter Hercílio Luz segura e forçou fim do contrato

Em 2014, quando anunciou a quebra do contrato da reforma da ponte Hercílio Luz com o Consórcio Florianópolis Monumento, o governo de Santa Catarina se baseou em processo administrativo que teria apontado que a empresa estava com os trabalhos paralisados. A reforma contratada em 2008 por R$ 154 milhões se arrastava no horizonte da baía Norte e o prazo para conclusão dos trabalhos em 2012 acabou revisto após profunda mudança no projeto. Ainda na época, deputados tentaram instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que foi abafada pela base governista. Até mesmo os donos da empresa contratada para a reforma cobraram a investigação.

Pouco divulgado, o cronograma de medição e pagamentos da obra podem explicar muito mais do que se imagina sobre a interminável restauração. O ND analisou uma série de ofícios e documentos financeiros referentes à obra e percebeu que a lentidão dos trabalhos acompanhava o ritmo com que o governo liberava os pagamentos.

(Confira matéria completa em ND, 21/02/2019)