23 jan Limitações para captura da tainha podem comprometer safra de 2019
Tainha na mesa do manezinho não vai faltar. Mas com os indicativos de uma safra com menos barcos autorizados a capturar o pescado já há quem fale em preços super inflacionados. O novo sistema de cotas estabelecidos desde a safra de 2018 , segundo dados da própria Secretaria Nacional da Pesca, acabou extrapolado em 154% o limite da pesca industrial. Como forma de compensação, o excedente pode acabar tendo que ser abatido na safra deste ano, impondo forte limitação sobre a quantidade de peixe a ser pescado.
Na pesca artesanal, as embarcações anilhadas também terão uma redução determinada pela Justiça Federal que limitou em 62 o número máximo licençaentre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em 2018 foram 129 autorizações nessa modalidade, quantidade considerada excessiva, segundo a decisão.
Em passagem por Florianópolis, onde recebeu demandas do setor, o secretário nacional da Pesca, Jorge Seif Júnior,criticou as limitações previstas principalmente para a pesca industrial. “Eles querem que seja abatido este ano o excedente da cota do ano passado. Como secretário nacional, meu primeiro ato foi assinar a defesa da AGU contra o que estão nos acusando. Vamos brigar para manter a pesca da tainha”, declarou Seif.
Vindo do setor pesqueiro de Itajaí, de onde saiu para assumir a Secretaria Nacional, Seif defende que o setor fez investimentos e assumiu compromissos. “Agora eles estão exigindo [do governo], na razão deles, que isso seja cumprido”, afirmou.
(Confira Matéria completa em ND, 22/01/2019)