Ranchos de pesca estão proibidos de vender alimentos no Costão do Santinho

Ranchos de pesca estão proibidos de vender alimentos no Costão do Santinho

Da Coluna de Cacau Menezes (NSC, 16/10/2018)

A Justiça Federal acaba de golpear o Costão do Santinho num dos seus atrativos de maior expressão. Decidiu impedir o uso dos ranchos de pesca, próximo à faixa de areia, para prestação de serviços de alimentação para os seus hóspedes e proprietários.

Sem dúvida, na contramão do que acontece nos mais importantes balneários do mundo. Os ditos ranchos, com a devida autorização municipal, foram construídos pelo Costão do Santinho há cerca de 30 anos, reformando os ranchos que existiam há 200 ou mais anos, e que não ofereciam o mínimo conforto para os pescadores. Sequer água e banheiro possuíam.

A Justiça impede que os ranchos prestem serviços de alimentação, determinando que sirvam apenas para a guarda das embarcações e apetrechos, ou seja, excluídos os três meses da pesca da tainha, eles devem permanecer fechados. Soa estranho esse posicionamento, pois o uso dos ranchos pelos hóspedes e proprietários em nada agride o meio ambiente. Ao contrário, é o uso complementar que permite ao Costão do Santinho manter os ranchos e a colônia de pescadores, prestando-lhes todo o conforto, inclusive cozinha e gás.

Com projeção nacional e internacional, o Costão do Santinho concorre com os melhores balneários do mundo, como Cancún, República Dominicana, Flórida e Caribe e não é sensato que se lhes retire um equipamento decisivo para os seus negócios. E também não é justo para um empreendimento que é referencia ambiental no Brasil e no exterior.