A caminho da despoluição, metade do trecho de 3,5 km de tubulação na Beira-Mar está pronto

A caminho da despoluição, metade do trecho de 3,5 km de tubulação na Beira-Mar está pronto

A expectativa da Casan é que a obra para despoluir um trecho de 3,5 quilômetros da baía Norte, na avenida Beira-Mar Norte, esteja finalizada até o fim de junho. Da ponte Hercílio Luz até a Ponta do Coral, o consórcio CFO (Construtora Fonseca e Oliveira Ltda.) faz a abertura das calçadas da avenida, coloca a tubulação e fecha novamente o concreto. Metade da obra, que foi iniciada no dia 15 de março e atualmente se concentra na criação da tubulação subterrânea que levará a água das galerias até a URA (Unidade Complementar de Recuperação Ambiental), já foi concluída. O trecho da ponte até o bolsão da estação elevatória da Casan foi finalizado. Agora, os trabalhadores fazem o trecho da Ponta do Coral até a estação da Casan.

A expectativa da Casan é que até março de 2019 seja possível tomar banho na baía Norte, poluída há mais de cinco décadas. Após esta primeira etapa relativa à tubulação, começarão a ser instaladas as 15 estações elevatórias nas galerias da avenida – etapa que deve levar de três a quatro meses. Na sequência, será instalada a URA no bolsão da Casan e, finalmente, serão instaladas as válvulas nas galerias que farão funcionar todo o sistema de bombeamento que levará as águas das galerias até a URA.

“Na URA será feito o processo de flotação para retirar o material que acaba ficando suspenso para deixar a água mais clarificada. Vamos eliminar também os microorganismos que não são visíveis, as bactéricas que são indicadas nos relatórios de balneabilidade por meio de ultravioleta”, explia Alexandre Trevisan, engenheiro químico da Casan. A etapa mais complicada, segundo ele, é a instalação das estações elevatórias, pois o terreno da avenida tem vários desníveis.

Em contrato, a obra deve ser finalizada até março de 2019, mas Trevisan acredita que até mesmo antes ela esteja pronta. Serão necessários quatro índices positivos de balneabilidade (de cinco coletas) para que a água seja efetivamente considerada como própria para banho.

(Confira Matéria completa em ND, 06/06/2018)