15 maio Projeto para revitalização da região da Rua Bocaiúva, em Florianópolis, prioriza pedestre
Os pedestres serão os grandes beneficiados com a proposta de revitalização da região da Rua Bocaiúva, no Centro de Florianópolis. O projeto arquitetônico e executivo da região da Bocaiúva está pronto há quase cinco anos e na semana passada foi apresentado ao governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB). Para o diretor metropolitano do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), arquiteto e urbanista Michel Mittmann, o projeto prevê faixas elevadas nas praças e as travessas devem virar calçadões compartilhados por pedestres, ciclistas e veículos motorizados. A obra deve contar com recursos da iniciativa privada e do poder público. A estimativa de custo é de R$ 14 milhões.
Michel Mittmann explicou que o objetivo é abrir espaço para as pessoas, sem reduzir as faixas de rolamento. “O principal apelo em relação ao Governo do Estado é o aterramento das fiações elétricas pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) para abrirmos mais espaços nas calçadas.Também vamos padronizar os passeios e uniformizar os espaços de pedestres, com as faixas elevadas ao lado das praças e o compartilhamento das travessas”, afirmou o diretor do Ipuf.
A revitalização contempla intervenções artísticas, paisagísticas e mais arborização. Com um conceito moderno e interativo com o ambiente, a obra vai proporcionar mais segurança para os moradores, os comerciantes e os visitantes da cidade.
Morador da Bocaiúva há mais de 20 anos, o aposentado Moacir José Martello, 59, defende a redução de veículos na região. “Com a retirada dos ônibus, a mobilidade melhorou bastante, mas o movimento de veículos ainda é intenso das 6h às 23h. Sou favorável a redução da faixa de rolamento para abrir mais espaço aos ciclistas e aos pedestres, mas acho pouco provável”, comentou o aposentado.
O trecho a ser revitalizado é entre a Avenida Mauro Ramos e a Rua Esteves Júnior. Já as travessas Harmonia, Carreirão e Abílio de Oliveira terão calçadões compartilhados.
(Veja matéria completa em ND, 15/05/2018)