09 mar Seminário debate mais qualidade na emissão de alertas da Defesa Civil
A Secretaria de Estado da Defesa Civil, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), realiza na próxima segunda-feira, 12, o I Seminário Catarinense de Avaliação dos Alertas do Cemaden. Durante o encontro também será assinado o contrato de aquisição de uma antena para a captação de imagens meteorológicas de satélite (GOES-R). O evento será na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em Palhoça, a partir das 9h.
Segundo Rodrigo Moratelli, secretário de estado da Defesa Civil, o evento é de suma importância para a avaliação dos alertas, conteúdo, assertividade e todos os fatores para a qualidade das informações que são repassadas tanto para a área pública, no quesito de mobilização, quanto para a população em uma situação crítica. O principal produto do Cemaden é o alerta de movimento de massa/deslizamentos.
“Nós temos uma diferença em relação ao restante do Brasil. Os alertas emitidos no país são responsabilidade do Governo Federal e os alertas divulgados em Santa Catarina são resultado da analise de especialistas do CIRAM e da Defesa Civil das informações divulgadas pelo Cemaden e pelos radares próprios da Defesa Civil que cobrem 100% do território Catarinense”, ressaltou o secretário.
No seminário está previsto o Espaço de Diálogos, momento destinado para que os participantes compartilhem relatos sobre o uso dos alertas nas ações de prevenção e resposta. Da mesma forma serão abordadas as aplicações dos dados da rede observacional do Cemaden nas ações de monitoramento de risco de desastres.
>>> Mais informações sobre a programação e inscrições para o seminário no site do evento
Imagens de Radar
Na abertura do Seminário de Avaliação dos Alertas do Cemaden mais um passo será dado pela Defesa Civil de Santa Catarina. Será assinado o contrato de aquisição de uma antena para a captação de imagens do satélite GOES-R, que entrou em operação em 2017. “O equipamento proporciona uma visão mais nítida da costa leste americana, América central e América do Sul. Trazendo informação em tempo real, ampliando a área de monitoramento”, comentou o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli.
De acordo com ele, com o equipamento será possível captar imagens e gerar informações com maior antecedência indicando deslocamento de massas e sistemas que possam ameaçar o Estado. Serão investidos R$ 974.278,70.
O Satélite
O GOES 16, foi construído pela Lockheed Martin sob um contrato com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional Americana (NOAA). O satélite tem uma expectativa de vida útil operacional de 10 anos em órbita, precedidos de 5 anos em estado de armazenamento em órbita. O satélite fornece observações por instrumentos de forma quase contínua, maximizando a coleta de dados científicos.
(sc.gov.br, 08/03/2018)