22 mar Dia Mundial da Água alerta para o uso consciente do recurso finito em Santa Catarina
Depois de ficar 15 dias sem água quando morava em São Paulo (SP), a aposentada Cleusa Vilarim, 71 anos, sabe da importância de preservar os recursos hídricos. Segundo o coordenador de mobilização e comunicação das bacias hidrográficas dos rios Cubatão e Tijucas, engenheiro sanitarista e ambiental Eduardo Moure, Santa Catarina chegará ao limite da demanda em 2027. O estudo foi exposto na apresentação do Plano Estadual de Recursos Hídricos e precisa servir como instrumento de conscientização nesta quinta-feira (22), quando é comemorado o Dia Mundial da Água. Florianópolis tem o segundo maior aquífero do Estado.
Cleusa sentiu a diferença quando se mudou para a capital catarinense há três anos e, também por isso, prefere se banhar na Lagoa do Peri. “Não acreditei quando vi as pessoas lavando louça com a torneira aberta. Em São Paulo, a gente dá mais valor à água, porque sofríamos muito com a escassez. Por isso, a minha filha Priscila faz o trabalho de conscientização com os meus netos Heitor, Arthur e Luiza, além do vizinho Lazaro. Na minha casa reaproveitamos a água da máquina para lavar o quintal e cada gota é muito valorizada”, contou a aposentada.
A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) é a responsável pela captação, pelo tratamento e pela distribuição do líquido em 199 dos 295 municípios do Estado. De acordo com o chefe da divisão de qualidade de água e esgoto da Casan, engenheiro José Luciano Soares, a empresa trata 3.000 litros/segundo na região metropolitana de Florianópolis. São 900 mil pessoas que recebem água potável nas torneiras das suas residências.
(Veja matéria completa em ND, 22/03/2018)