23 fev Professora da rede municipal cria pinturas folclóricas para decorar escolas da Capital
A professora Ana Lúcia Adriano, do NEI (Núcleo de Educação Infantil Municipal) de Florianópolis, vem chamando a atenção de alunos e colegas além da sala de aula. O motivo são os seus trabalhos artísticos, que incluem telas e pinturas estreladas por personagens folclóricos, e estão levando cor e vida às escolas da Capital.
Formada em pedagogia há cinco anos, ela leciona na rede municipal desde 2015. Quase uma década antes, em 2006, viu a paixão pelo pincel se tornar um hobby. Anos depois, quando já fazia mosaicos de azulejo, viu a arte ganhar uma nova forma. Tudo mudou quando Ana Lúcia aprendeu as técnicas com tintas acrílicas, pintando madeira no ateliê de uma amiga, em Santo Antônio de Lisboa.
Foi então que a professora comprou MDF, tintas e pincéis e começou uma produção. “A partir daí, comecei a receber muitas as encomendas”, relembra Ana Lúcia. Desde então, já produziu mais de 200 peças, recortadas em vários tamanhos, e pintou muitos banquinhos. Ela pinta em casa, na Barra do Sambaqui, normalmente à noite e nos finais de semana.
Pinturas pelas escolas
Ana Lúcia presenteia as unidades da rede municipal de ensino por onde passa com um pouco do seu talento. Enquanto as entradas das salas do NEI Judite Fernandes de Lima, no bairro João Paulo, exibem peças recortadas em MDF pintadas com tinta acrílica, o NEI Raul Francisco Lisboa, em Santo Antônio de Lisboa, expõe uma pintura em papel pardo com tinta guache.
Já no NEI São João Batista, no Rio Vermelho, a professora pintou diretamente na parede, com tinta acrílica para tela. Em todos os casos, o tema da pintura foi o boi de mamão. Dona Maricota, a bernúncia e o próprio boi são personagens que enfeitam as unidades. Os personagens do folclore são alguns dos favoritos da professora e das crianças.
Apesar de o boi de mamão ser o tema central da maioria de suas obras, ela já pintou de flores à la Frida Kahlo e temas variados. “Quero pintar também umas rendeiras, pescadores e bruxas”, garante.
(Veja Matéria completa em ND, 22/02/2018)