16 jan Secretário de Planejamento pede a abertura da Base Aérea de Florianópolis para o trânsito
O secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, protocolou na tarde desta segunda-feira (15) um ofício pedindo ao comandante da Base Aérea de Florianópolis, tenente-coronel Luís dos Santos Alves, a liberação do trânsito ao Sul da Ilha pela área militar. Na semana passada, a Base Aérea abriu os portões durante três dias em horários específicos após o apelo do prefeito Gean Loureiro (MDB) em função da situação de emergência pela chuva intensa que prejudicou o trânsito de veículos no Sul da Ilha. Para quem se desloca do trevo da Seta, no Rio Tavares, até a rua do Juca, na Tapera, pela Base Aérea, tem uma redução de quase dois quilômetros no trajeto que faria pela SC-405.
A intenção de Flores é a de aumentar o número de moradores do Sul da Ilha cadastrados e com o passe livre na base para desafogar o trânsito na SC-405. O responsável pela comunicação social da Base Aérea, suboficial Ivan José Selig Júnior, fez contrapontos sobre o risco do aumento de fluxo.
O argumento do secretário é de que as obras viárias para desafogar o trânsito para o Sul da Ilha, do governo do Estado e da Prefeitura de Florianópolis, devem ser concluídas até junho de 2019. “As obras de acesso ao novo terminal de passageiros do aeroporto e do elevado do Rio Tavares atrasaram em função de desapropriações e licenças ambientais e, por isso, acredito que a Base Aérea poderia aumentar o número de pessoas cadastradas com passe livre pela área militar. Isso porque o caos no trânsito do Sul da Ilha só aumenta”, disse.
Para o secretário, um estudo deve ser realizado para contabilizar o número de veículos que poderiam se deslocar pela estrada diariamente. Ele entende que o Estado poderia auxiliar com medidas de segurança durante determinados horários. “Sabemos que existe o uso do trajeto da Base Aérea por um conjunto de moradores, mas seria importante aumentar esse número. Como coordenador das obras pelo Pacto Por Santa Catarina me coloco à disposição para buscarmos uma solução temporária até o fim das obras pelo Estado”, ressaltou.
(Veja Matéria completa em ND, 16/01/2018)