09 jan Santa Catarina, assim como o Brasil, precisa descobrir o potencial de parques ecológicos
Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 08/01/2018)
O potencial dos parques naturais de proporcionar lazer, emprego e renda é imenso, mas tanto Santa Catarina quanto o Brasil ainda não descobriram uma forma de desenvolver mais essa alternativa econômica. Em artigo recente, o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, chama a atenção que o Brasil tem o mais rico ecossistema do planeta e o de maior variedade de flora e fauna entre 140 nações, segundo o Fórum Econômico Mundial. Para ele, uma mudança no eixo do turismo nacional, com atenção a esse segmento e oferta de parques para turistas do mundo todo passaria por uma política nacional, que pode ser adotada pelo (a) novo (a) titular na Presidência da República.
Em todas as regiões
Em Santa Catarina, há mais de uma dezena de parques ecológicos e unidades de conservação em todas as regiões do Estado, desde o litoral Norte, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sul, nas serras, Meio-Oeste e Oeste. As áreas públicas estão sob a gestão da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mas ainda são poucos com visitação frequente. Os mais próximos de regiões urbanas são mais organizados, mas é possível avançar com gestão, melhor infraestrutura, venda de produtos coloniais e artesanais de cada região. Entre os que têm visitação pública no Estado estão a Serra do Tabuleiro, Rio Vermelho, Fritz Plaumann, Acareí, Serra Furada, Rio Canoas e Parque das Araucárias.