03 jan Prefeitura de Florianópolis faz operação tapa-buraco com asfalto quente na SC-401
Sem a prometida revitalização, e com pouca manutenção, a SC-401 (Norte da Ilha) teve uma das pistas fechada por cerca de 12 horas durante a noite de segunda-feira (1º) e a manhã de terça-feira (2) no sentido bairro-Centro, no km 7,7, em função de um grande buraco. Como o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) não dispõe de asfalto quente para reparo até o dia 8 de janeiro, a Prefeitura de Florianópolis assumiu o compromisso de realizar uma operação tapa-buracos na rodovia de responsabilidade do governo do Estado. Segundo o comandante da PMRv (Polícia Militar Rodoviária), coronel José Norberto Souza Filho, a principal ligação para as praias do Norte da Ilha chega a receber um fluxo de até 85 mil veículos por dia.
O anúncio de revitalização da SC-401, que consiste basicamente na recomposição da camada asfáltica e da construção de 300 metros de uma terceira faixa na subida de um morro, ocorreu em setembro de 2016, era para realizar a obra em 2017 e durante o período noturno. A licitação foi lançada e uma empresa espera pela assinatura da ordem de serviço há mais de seis meses. O valor da revitalização é de R$ 26,5 milhões e, conforme o Deinfra, depende de um financiamento do Banco do Brasil.
Ciente do problema, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) determinou uma operação tapa-buracos com asfalto quente do contrato em vigor da prefeitura. “A PMRv precisou fazer um desvio e a informação que temos é que o Deinfra só tem asfalto frio. Com o excesso de veículos e as pancadas de chuva, o asfalto frio não resolve e, por isso, faremos esse reparo emergencial”, explicou o prefeito.
O vendedor e motoboy Christopher Hemsing, 25 anos, mora na Cachoeira do Bom Jesus e trabalha em Coqueiros, no Continente. “O pior trecho é do trevo de Cacupé até a ponte do rio Ratones. Neste trajeto é remendo sobre remendo. Já tive pneu furado e aro torto em função das crateras. Não tem mais condição essa estrada”, lamentou. Além dos buracos, os usuários da rodovia estadual mais movimentada de Santa Catarina sofrem com a falta de acostamento em determinados pontos, com muretas quebradas, guard-rails amassados e o mato que encobre algumas placas de sinalização.
(Veja Matéria completa em ND, 03/01/2018)