Mesmo fora de área de recomendação, Florianópolis amplia vacinação contra febre amarela

Mesmo fora de área de recomendação, Florianópolis amplia vacinação contra febre amarela

Diante do aumento de casos de pessoas infectadas e de mortes por febre amarela em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, o Ministério da Saúde ampliou as áreas recomendadas para vacinação em todo o país. Em Santa Catarina, 162 municípios estão nas chamadas ACRVs (Áreas com Recomendação de Vacina). Florianópolis não está entre elas, mas a prefeitura ampliou os dias de atendimento para aplicação da vacina contra a febre amarela nos postos de saúde (veja quadro abaixo).

Na Capital, cada posto de saúde tem um esquema diferente para atender à população, além do Hospital Universitário. Locais onde há mais procura, como Centro, Trindade, Ingleses, Saco Grande, Coqueiros, Estreito, Campeche e Costeira têm a vacina disponibilizada diariamente. De acordo com a Vigilância Epidemiológica do município, o abastecimento de vacinas está normal na cidade. Em alguns casos pode ocorrer falta no estoque, que geralmente é reposto no dia seguinte.

Além de quem mora nas 162 áreas de risco, a recomendação é que todos (de 9 meses a 59 anos) que forem viajar para locais que estão em risco devem tomar a vacina dez dias antes da viagem. A lista dos municípios de todo o país está disponível no site. Com a alteração do calendário de vacinas no ano passado, as crianças acima de nove meses, nascidas em 2017, também devem tomar a vacina. A pessoa que já recebeu uma dose da vacina ao longo da vida, não precisa tomá-la novamente.

De acordo com Vanessa Vieira da Silva, gerente de imunização da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina, a seleção dos 162 municípios em área de risco no Estado foi definida pois em algum momento aquela cidade já teve caso de febre amarela. Em Santa Catarina, estão sendo aplicadas somente as vacinas integrais de febre amarela. As vacinas fracionadas, que podem ser aplicadas em um maior número de pessoas e não têm proteção a longo prazo, só estão sendo aplicadas em áreas endêmicas.

(Veja Matéria completa em ND, 17/01/2018)