Falta de chuva ameaça abastecimento de água na Grande Florianópolis

Falta de chuva ameaça abastecimento de água na Grande Florianópolis

Responsáveis por abastecer boa parte da Grande Florianópolis, os rios Cubatão e Vargem do Braço (Pilões), sofrem com a estiagem que afeta todas as regiões de Santa Catarina desde maio. A Casan (Companhia de Água e Esgoto do Estado) diz que ainda não há risco de desabastecimento, mas pede que a população economize água tratada, já que a previsão é de que o problema persista ainda este mês. Em ambos os rios, já não há mais água vazando por sobre as barragens de captação.

No caso do rio Cubatão, o nível divulgado na última sexta-feira era de 89 centímetros, sendo que a situação considerada de normalidade do manancial situa-se na faixa de 92 centímetros e até 500 centímetros. Já o rio Vargem do Braço, popularmente conhecido como Pilões, mantém 99 centímetros de água, índice que também é considerado de alerta.

Apesar disso, o engenheiro e gerente de Políticas Operacionais da Casan, Rodrigo Maestri, reforça que não há desabastecimento. Segundo ele, a produção de água a partir dos mananciais vem sendo mantida, muito embora a chuva não tenha aparecido em volumes consideráveis. “Por isso nosso apelo a todos para fazer uso da água sem desperdício. Os dois rios importantes na região estão sofrendo com a escassez de chuva. Monitoramos diariamente esses números. O que ressaltamos é que conseguimos manter o abastecimento normal, captando 100% do necessário. Pedimos o apoio para economia”, continua. Ele acrescenta que os investimentos realizados nos últimos têm contribuído em muito com a garantia do abastecimento da população.

Além da Grande Florianópolis, outras regiões de Santa Catarina foram afetadas pela falta de chuva. Segundo a Epagri (Empresa de Pesquisa e Extensão Rural do Estado), 11 rios estão em situação de emergência e oito na categoria de alerta. Os mananciais de Forquilhinha, Meleiro, Chapadão do Lageado, São João Batista, Orleans, São Martinho, Tangará, Rio das Antas, Concórdia, Camboriú e Passos Maia são os que apresentam a pior situação.

(Veja Matéria Completa em Notícias do Dia, 19/09/2017)