Empresa concessionária muda nome para Floripa Airport para operar o Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis

Empresa concessionária muda nome para Floripa Airport para operar o Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis

A empresa Zurich Airport apresentou nesta terça-feira (26) mudanças para assumir a concessão do Aeroporto Hercílio Luz. Em Florianópolis, o braço da empresa suíça passa a se chamar Floripa Airport.

Conforme a companhia, a entrega do novo terminal ocorre em outubro de 2019. O projeto prevê um terminal quatro vezes maior, de 41 mil metros quadrados e 10 fingers. A capacidade passará de 3 milhões para 8 milhões de passageiros ano, segundo a concessionária.

Os trabalhos devem ser assumidos completamente pela Floripa Airport, após transição com a Infraero, em janeiro de 2018. Conforme o CEO da empresa, Tobias Market, 165 funcionários atuarão na empresa. Até esta terça-feira, 21 pessoas já estavam contratadas.

Na gestão da Infraero, eram 120 postos de trabalho.
“Nós gostaríamos de aproveitar a maior parte da equipe da Infraero, pelo conhecimento que eles têm. Ao todo, 70 deles nos procuraram para a seleção de postos e foram entrevistados. Alguns deles já estão conosco”, disse Market. O processo de contratação deve se estender até abril de 2018.

Entre as melhorias previstas, estão embarque e desembarque em pisos distintos, medidas de sustentabilidade e mudanças na arquitetura do espaço, inspiradas nas “linhas que remetem a paisagem de Florianópolis”, conforme a concessionária. A concessão vai até 2047.

Com investimento total previsto de R$ 500 milhões, o CEO diz acreditar no negócio. “Nós não estamos preocupados com a atual crise financeira. Nós temos operação aqui nos próximos 30 anos. O Brasil é cíclico, nós estamos vendo sinais de melhora”, disse o CEO.

Novas linhas
Market afirma que há potencial no novo aeroporto para receber novas linhas, com rotas no Brasil e exterior, mas que isso dependerá de investimento.
“A Argentina também é um mercado potencial para nós. Tudo depende da ampliação da pista. Isso é uma discussão que nós devemos ter em alguns meses. Com isso, nós podemos pensar no mercado da Europa, America do Norte. Mas agora nós devemos pensar no mercado Brasil”, completou.

(G1, 26/09/2017)