19 jul Retomada Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti
A Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti foi reativada na tarde desta terça-feira (18), ainda durante o inverno e muito antes da previsão de ocorrência do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue na Capital, normalmente no fim do ano. O encontro reúne as diretorias das secretarias de Saúde, Infraestrutura, do Continente e outros órgãos da prefeitura para definição das ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Há três verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate ao Aedes Aegypti. O trabalho da Prefeitura envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor, além de vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.
Mesmo durante todo o outono e o inverno, a prevenção contra o Aedes aegypti não tem pausa. Equipes fixas de agentes de combate a endemias atuam principalmente nos bairros onde há infestação do mosquito, para orientações, eliminação e tratamento de focos nas casas e estabelecimentos.
Além do tratamento em áreas infestadas, há o monitoramento de novos focos. Para isso, são visitadas semanalmente cerca de 1700 armadilhas em todo município, o que totaliza aproximadamente 6800 visitas por mês. Essas armadilhas servem para identificação de larvas do mosquito, o que sinaliza a presença do Aedes aegypti no território e deflagra as ações de visitas domiciliares em novas áreas.
Atualmente, a Capital tem 265 focos do mosquito Aedes aegypti, a maioria na área continental.
(PMF, 18/07/2017)