31 jul Choro e artesanato movimentaram o fim de semana
Quem passou pela Praça XV de Novembro, na região central, na manhã de sábado (29), foi recebido com uma programação musical no coreto Maestro Hélio Teixeira da Rosa e um repertório com clássicos do chorinho brasileiro, sob os acordes do grupo Choro Catarina. A apresentação integrou a agenda de aniversário dos 30 anos da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, que também contou com atividades culturais no Campeche e na Avenida Beira-mar Norte.
Único regional de choro da cidade formado só por mulheres, o grupo se dedica à pesquisa da linguagem desse gênero musical e do samba. No repertório, apresenta clássicos de Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e do catarinense José Cardoso, criador do tradicional Regional do Zequinha, que fez muito sucesso em Florianópolis nas décadas de 1950 a 60.
O Choro Catarina é formado por Natália Livramento (violão de 7 cordas), Ana Paula Russi (cavaquinho), Mari Leonel (piano), Mariana Roncale (clarinete), Sílvia Beraldo (sax e flauta), Johanna Hirschler (flauta e voz), Júlia Magalheira (pandeiro), Iasmin Franco (voz) e Cláudia Barbosa (voz), filha do poeta Claudio Alvim Barbosa, o saudoso Zininho, autor do hino de Florianópolis.
Arte e artesanato
Além de musical, o final de semana foi também movimentado por exposições de arte e artesanato em diferentes locais da cidade. No sábado (29), no Campeche, foi inaugurada a Feira de Artesanato da Bernunça, que passa a funcionar na Avenida Pequeno Príncipe, no vão central de acesso à praia. Esta é a 18ª feira artesanal com padronização de barracas instalada na cidade, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Juventude, por meio da Fundação Franklin Cascaes.
No domingo (30), a avenida Beira-mar Norte foi palco de mais uma edição do projeto Floripa em Movimento, promovido pela Prefeitura da Capital. No local, a Fundação Franklin Cascaes realizou uma programação cultural especial alusiva às comemorações de seu aniversário. O público que passou pelo Bolsão da Cultura pôde conferir exposições de artesanato de referência indígena, afro-brasileira e açoriana, as três principais matrizes formadoras da identidade cultural do município.
Além de renda de bilro, os frequentadores do espaço puderam apreciar cerâmicas figurativas, produtos com temática africana, embarcações em madeira e cestaria indígena das etnias Kaigang e Guarani. Também foram realizadas roda de capoeira, exposição de quadros com motivos açorianos, atividades de leitura e uma oficina de desenho de observação, inspirada na natureza local.
(PMF, 30/07/2017)