30 maio Mantido impasse na definição do acesso ao Contorno Viário a partir de Palhoça
A Autopista Litoral Sul, concessionária responsável pela construção do Contorno Viário de Florianópolis, apresentou, na última sexta-feira, em reunião do Comdes (Conselho Metropolitano de Desenvolvimento), o novo projeto para o entroncamento da nova rodovia com a BR-101, na região do antigo pedágio de Palhoça. A proposta, que já se encontra em análise na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) foi novamente rejeitada pela entidade e em especial pela prefeitura de Palhoça. De um lado a empresa alega que realizou estudos e que está apresentando a melhor solução para o trecho. De outro, as entidades e o município mantém a crítica de que a mudança poderá atrasar a obra e provocar engarrafamentos na região.
O coordenador do Comdes, Jaime Ziliotto, admitiu que precisa embasar um pouco mais o estudo contratado pela entidade, que defende a manutenção da proposta original do projeto do contorno, datada de 2013. Apesar disso, garante que as 40 entidades que fazem parte do conselho só vão admitir atualizações na proposta original. “Precisamos manter a proposta original até mesmo para que não ocorram mais atrasos. A obra já está indo bem além do projetado”, acrescentou.
A maior crítica à proposta da Autopista Litoral Sul diz respeito a necessidade de cruzamento da rodovia BR-101 para os caminhões que estão trafegando no sentido sul e querem retornar para o sentido norte acessando a nova rodovia. Ziliotto explica que veículos pesados terão que trocar de faixa em uma curta distância, colocando em risco todo o restante do fluxo de veículos. Até o próximo dia 21 de junho haverá uma nova reunião, desta vez com a presença da ANTT, onde a manutenção do projeto de 2013 será defendida.
Para a Autopista Litoral Sul, o novo projeto está adequado à realidade da rodovia. Um amplo estudo do tráfego na região balizou a mudança e atesta que haverá segurança de sobra para quem utilizar o trecho, segundo o superintendente de investimentos da empresa, Marcelo Modolo. “Seremos os operadores da rodovia depois que ela estiver pronta. Não iríamos desenvolver uma proposta que causasse transtornos para a nossa própria operação”, assegurou.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 29/05/2017.