16 maio ANTT promete audiência pública para acesso do Contorno Viário à BR-101, em Palhoça
Uma audiência pública, que será realizada em até trinta dias na Assembleia Legislativa, na Capital, vai definir os rumos do projeto de interseção entre a BR-101 e o Contorno Viário em construção entre Biguaçu e Palhoça, na Região Metropolitana. A garantia foi dada ao deputado federal Esperidião Amin (PP) e ao vereador por Palhoça, Nirdo Arthur Luz (DEM) durante audiência com o diretor geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Jorge Bastos. Os parlamentares entregaram ao dirigente dois ofícios, em nome do prefeito de Pallhoça, Camilo Martins (PSD) e da Câmara de Vereadores, manifestando preocupação com a proposta de mudança no projeto original, apresentada pela concessionária responsável pela obra, Autopista Litoral Sul.
“Temos a garantia do diretor da ANTT, Jorge Bastos, de que nenhuma decisão será tomada sem que esse projeto seja analisando em uma ampla reunião aqui no Estado”, declarou Amin. Conforme o parlamentar, a proposta para a interseção da BR-101 com o contorno viário ainda não foi analisada técnicamente. Um parecer deve estar pronto em até trinta dias, quando será marcada a audiência, com a participação da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa.
Amin corrobora com as preocupações do Comdes (Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis), que denuncia a ocorrência de cruzamentos entre as vias e possibilidade de atraso nas obras a partir da mudança proposta pela concessionária. “Lutamos muito pelo contorno e vamos continuar lutando, para que essa obra atenda de fato os interesses de Santa Catarina, do Brasil e do Mercosul como um todo”, prometeu Amin.
Conselho Metropolitano defende projeto de 2013
Para Jaime Ziliotto, coordenador do Comdes, não há necessidade de realizar audiência pública para debater as mudanças propostas pela Autopista Litoral Sul. “O projeto elaborado pela Autopista em 2013 foi aprovado com as devidas licenças, acordado pelo Governo do Estado e assinado pelos prefeitos da região. Posteriormente, em 2015, foi homologado pelo foro parlamentar de Santa Catarina. A empresa deve respeitar o que foi aprovado e sacramentado pelas autoridades competentes”, afirma.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 15/05/2017.