06 mar Florianópolis e Rio do Sul estão entre melhores cidades para idosos viverem
Florianópolis e Rio do Sul, no Vale do Itajaí, estão entre as melhores cidades brasileiras para se viver após os 60 anos, conforme pesquisa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon/FGV. A capital é destaque entre os municípios maiores e Rio do Sul, entre os menores. A pesquisa foi divulgada no sábado (4).
Cidades grandes
A capital catarinense é o segundo lugar na lista de melhores cidades grandes para se viver após os 60 anos. Pelas conclusões da pesquisa, Florianópolis atingiu bom índice por ter pouca parte da população classificada como baixa renda, estar entre as cidades com maior renda entre idosos, autonomia deles em relação aos parentes e bom acesso deles à internet e TV por assinatura.
Segundo a pesquisa, porém, a capital ainda tem muitos idosos com diabetes e hipertensão, um baixo número deles com acesso a planos de saúde e tem uma taxa de suicídio acima da média.
Além de Florianópolis, estão entre as 51 melhores grandes cidades para se viver após os 60 anos Blumenau (11º), São José (26º), Itajaí (36º), Joinville (44º), Criciúma (45º) e Chapecó (51º).
Rio do Sul é nona melhor cidade de pequeno porte para se viver após os 60 anos (Foto: Rosanne D’Agostino/G1)
Cidades pequenas
Rio do Sul aparece em nono lugar na lista de cidades pequenas melhores para se viver após os 60 anos. Pela pesquisa, a cidade do Vale do Itajaí está entre as 40 de menor porte do Brasil com melhor distribuição de renda, tem um bom número de psicólogos, enfermeiros e unidades de saúde com atendimento ambulatorial, é uma das que mais contribui para a previdência social e uma das com menor população classificada como de baixa renda.
Conforme a pesquisa, contudo, a cidade ainda tem um número elevado de acidentes de trânsito, o nível de longevidade precisa melhorar e não há muita oferta de condomínios residenciais para idosos.
Além de Rio do Sul, estão entre as 51 melhores cidades de pequeno porte para se viver após os 60 anos Videira (16º), Concórdia (28º) e Indaial (51º).
Acesse o estudo completo no site da pesquisa.
(G1 Santa Catarina, 05/03/2017 )