Transferência do vão central da ponte Hercílio Luz para estrutura provisória é agendada

Transferência do vão central da ponte Hercílio Luz para estrutura provisória é agendada

Uma operação agendada para os dias 26 e 27 de janeiro vai dar início à transferência do vão central da ponte Hercílio Luz para a estrutura provisória construída como parte do processo de restauração.

Nesta quarta-feira, 14, uma equipe multidisciplinar, envolvendo órgãos estaduais e municipais, deu início ao plano de trabalho que vai prever todas as ações de acompanhamento da operação durante os dois dias. Os trabalhos de transferência serão realizados na parte da noite.

O engenheiro fiscal da obra de reabilitação da ponte, Wenceslau Diotallévy, explica que por meio de 26 macacos hidráulicos o vão central vai efetivamente ser apoiado sobre a estrutura provisória nesta operação agendada para o final de janeiro. O vão central da ponte tem 4,4 mil toneladas. Novos macacos hidráulicos serão incorporados para as demais etapas de transferência da estrutura da ponte previstas para meados de 2017.

Participaram da reunião desta quarta-feira representantes de órgãos como Polícia Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal, além de técnicos do Deinfra e de representantes da empresa que está realizando a obra. O plano de trabalho para acompanhamento específico das ações dos dias 26 e 27 de janeiro deve ser finalizado até o dia 20 de janeiro.

Ciclo da obra

A ponte Hercílio Luz, que completou 90 anos em maio, passa pelo último ciclo de obras do trabalho de restauração. O contrato com o grupo português Teixeira Duarte foi assinado em março de 2016 e a ordem de serviço foi entregue no dia 18 de abril. O prazo de execução previsto é 30 meses, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2018.

Em março deste ano, foi concluída a construção da estrutura chamada ponte segura. Trata-se da implantação de um apoio temporário, com a finalidade de estabilizar a estrutura da obra original, garantindo a sua integridade a efetiva conclusão de sua recuperação. Foram instaladas cinco estruturas em formato de treliças entre as quatro torres erguidas abaixo da estrutura original. Como a base das torres é submersa, o trabalho realizado foi bastante complexo.

Agora no final do ano, também foi concluída a etapa de substituição das longarinas e transversinas, peças principais da base. Elas formam uma trama que será o suporte para o piso por onde passarão os automóveis.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 14/12/2016.