10 out Projeto quer preservar e resgatar trilhas históricas em Florianópolis
Até o fim de novembro estará concluído o trabalho de recuperação, identificação e sinalização das primeiras dez trilhas, das 34 mapeadas por técnicos do programa Roteiros do Ambiente em encostas e cristas de morros de áreas de preservação permanente e unidades de conservação ambiental de Florianópolis. A intenção é resgatar caminhos históricos do interior da Ilha, alguns do período colonial, outros ainda utilizados até a década de 1970 para pesca e escoamento da produção rural, e criar alternativas de turismo ecológico e sustentável, com caminhadas panorâmicas para contemplação da paisagem natural ou observação de pássaros típicos da mata atlântica.
Depois, serão produzidos 20 mil fôlderes para distribuição em pontos turísticos no início da temporada de verão, com informações históricas e técnicas, além de orientações geográficas e sobre cada um dos ecossistemas. A primeira intervenção, na trilha da Lagoinha do Leste, será concluída até o fim deste mês. O trabalho consiste em manejo do solo para conter erosões e formar escadarias rústicas, com maior facilidade para caminhadas até pelos trechos mais íngremes e pedregosos. Também está sendo atualizada a identificação com informações ambientais e de orientação geográfica. Antes dos serviços operacionais, técnicos do programa Roteiros do Ambiente – Trilhas e Caminhos na Ilha de Santa Catarina realizaram levantamento de dados para terem o diagnóstico ambiental e geológico de cada trilha mapeada.
Coordenado pela Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), o projeto é executado por técnicos do Imma (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia). O programa Roteiros do Ambiente – Trilhas e Caminhos na Ilha de Santa Catarina é resultado de parceria entre Floram, Secretaria Municipal de Turismo, Ieata (Instituto de Estudos Ambientais Trilheiros de Atitude) e Associação Coletivo UC da Ilha.
Trilha deixa Lagoinha do Leste mais perto
Na Lagoinha do Leste, a primeira trilha recuperada, os trabalhos estão na etapa final, praticamente na última descida antes da chegada ao canto direito da praia. Alavancas de ferro, marretas e a talha [guincho manual] foram indispensáveis para servidores da Floram e técnicos Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia removerem rochas de até meia tonelada para pavimentação rudimentar do caminho.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 08/10/2016