26 set Pesquisa do FloripAmanhã aponta esgoto como problema prioritário para Florianópolis
Tratamento de esgoto, poluição das praias, mobilidade e falta de planejamento urbano são as questões mais importantes para Florianópolis, segundo os entrevistados na pesquisa Floripa 2016, uma iniciativa da Associação FloripAmanhã com o apoio do ForTur – Fórum de Turismo da Grande Florianópolis. Entre cinco de julho e 14 de agosto, 541 pessoas participaram da pesquisa através de questionário autoaplicável, pela internet, com perguntas abertas e de múltipla escolha. Os resultados disponíveis a seguir serão apresentados aos candidatos à prefeitura de Florianópolis em debate promovido pelo ForTur após o primeiro turno da eleição, em data e local a ser definido. 94% dos entrevistados acha que as campanhas eleitorais não têm conseguido provocar o debate necessário sobre o futuro da cidade.
“O que foi apontado na pesquisa são problemas da cidade que continuam e estão se acentuando. O nosso grande desafio agora é que os candidatos a prefeito tratem dos temas que as pessoas acham mais graves e firmem um compromisso de discutir junto com sua equipe técnica e com representantes da sociedade como encarar estes problemas. As organizações sociais podem e devem ajudar o prefeito a cuidar da cidade”, comenta a presidente da Associação FloripAmanhã, Anita Pires.
Para o diretor da FloripAmanhã, Ricardo Domingues, os resultados da pesquisa demonstram que os entrevistados têm consciência sobre as obrigações da prefeitura e indicam que o novo prefeito só conseguirá aprimorar estes itens modernizando sua gestão. “A partir dos resultados da pesquisa, a FloripAmanhã quer provocar um novo olhar para a gestão política e sobre a importância da modernização da gestão pública, com uso de ferramentas digitais e aprimoramento do diálogo com a sociedade organizada”, analisa Domingues.
A presidente da FloripAmanhã destaca também a importância de cada cidadão fazer a sua parte: “os problemas da cidade não são só do gestor público, muitos são gerados pelos moradores como lixo na rua, nos rios e no mar, não ligar seu esgoto na rede entre outros”, conclui Anita Pires.
(Jornal Conexão Comunidade 23/09/16)