14 set Parte de novo acesso ao aeroporto de Florianópolis é liberada para tráfego
A primeira etapa da duplicação da avenida Deputado Diomício Freitas, principal acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, foi liberada para o fluxo de veículos, como mostrou o Jornal do Almoço desta terça-feira (13). O trecho de 1,6 km vai da ponte próxima ao Trevo da Seta até o estádio da Ressacada.
A obra foi retomada em agosto do ano passado. Os trabalhos haviam sido suspensos no início de 2015, após rescisão de contrato por descumprimento dos termos acordados. Este primeiro lote da obra de acesso ao aeroporto deveria ter sido entregue em março de 2015.
“Hoje, todos os lotes estão em andamento, como os das obras para recuperação da ponte existente sobre o rio Tavares, o Elevado do Avaí e a galeria no Rio Fazendinha – esta já está concluída. Do Rio Fazendinha até o acesso ao aeroporto, também está em andamento”, disse o presidente do Deinfra Wanderley Agostini.
“O lote que vai do Elevado do Avaí até o Fazendinha também está em andamento, está na fase de projeto para lançar o edital e fazer a contratação da obra. Esse demorou mais, porque exigiu acertos com a Justiça Federal, com o Ministério Público e com o ICM Bio”, completou.
A previsão é de que agora tenha início a recuperação da outra pista, que deve ser concluída até o fim de 2016. Esta obra, chamada de lote 1A, faz parte do projeto de ligação ao novo terminal do aeroporto, e o prazo para conclusão é outubro de 2017, segundo o governo.
Lotes
O lote 1A engloba terraplenagem, drenagem, obras complementares e passa-fauna, em 1,4 quilômetro entre o Trevo da Seta, no início da rodovia SC-405, até o bairro Carianos.
Com aproximadamente seis quilômetros, o lote 2A será o acesso ao novo terminal do aeroporto, que receberá o tráfego no bairro Carianos e dividirá o trânsito para quem vai para o Sul da Ilha.
O lote 3 consiste na recuperação da outra faixa da Avenida Deputado Diomício Freitas. Nela, serão realizados os mesmos serviços do lote 1A, incluindo a elevação da ponte e da via, evitando os alagamentos em períodos de maré alta.
“Esse trecho vai ficar aproximadamente 1,2 m mais alto que a cota de maré máxima. Então, não teremos mais problemas de alagamento nesse trecho”, afirmou o engenheiro Lucas Stefani, da empresa PLM, responsável pela obra.
(G1 Santa Catarina, 13/09/2016)