Estradas de Florianópolis estão cheias de armadilhas pra motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres

Estradas de Florianópolis estão cheias de armadilhas pra motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres

O motorista Rafael dos Santos, de 38 anos, estava com sua família no carro na manhã desta quinta-feira quando passava pela Avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis, para voltar para São José. Foi pego de surpresa e não conseguiu desviar de um buracão. Não deu outra: o pneu furou.

— A rua está terrível. Prejuízo enorme que esse buraco me deu. Tinha acabado de comprar pneus novos — lamentou o motorista.

Menos de dez minutos depois, enquanto Rafael ainda trocava o pneu, um segundo carro passou pelo mesmo buraco, que fica em frente à casa de número 559. O pneu também furou e por pouco o motorista não perdeu a direção com o susto. Os moradores da região colocaram um saco de lixo, dentro do buraco, para alertar os demais motoristas do perigo à frente.

Esta não é a única cratera que atrapalha e coloca em risco os motoristas que transitam pela Mauro Ramos. Há outras na esquina com a Ferreira Lima e na frente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), por exemplo.

Também é consenso entre os moradores que procuraram a  Hora, via Whatsapp ou Facebook, e pela reportagem que foi às ruas, que as vias de Florianópolis estão tomadas por buracos. O problema aumenta ainda mais depois de uma chuva forte, afirmam os leitores. Os buracos que são tapados com uma camadinha de asfalto voltam a ganhar forma e profundidade com a força da água.

— Eu já furei o pneu do meu carro em um buraco. Sempre vejo eles tapando, e os buracos abrindo novamente depois da chuva. Para mim isso mostra a má qualidade do material usado — observou o taxista Cristiano Puente, 43.

De norte a sul

A situação da João Pio Duarte Silva, no Córrego Grande, também é complicada. O borracheiro José Grando, 36, disse que vez ou outra aparecem motoristas reclamando da situação e pedindo para trocar o pneu. Os buracos são encontrados por toda via, inclusive numa faixa de segurança, colocando o pedestre em risco.

— Em dia de chuva, não é possível ver os buracos. E a cada troca de pneu vai mais de R$ 80 — comenta o estudante de Engenharia Civil, Guilherme Roberto da Silva, 25.

Leia na íntegra em Diário Catarinense, 09/09/2016.