Praias de Florianópolis precisam mais do que belezas naturais para a temporada de verão

Praias de Florianópolis precisam mais do que belezas naturais para a temporada de verão

As belezas naturais das 42 praias oficiais de Florianópolis não são suficientes para atender todas as necessidades de turistas e moradores. A falta de banheiros, chuveiros, locais apropriados para estacionar e de vendedores credenciados, e a qualidade da água do mar são alguns dos pontos que preocupam os frequentadores dos balneários. Para minimizar esses problemas, a Secretaria de Turismo da Capital já planeja a próxima temporada de verão.

A secretária de Turismo de Florianópolis, Zena Becker, informou que o planejamento para a próxima temporada começou em julho. Ela afirmou que manterá os banheiros químicos (a previsão é de 200 equipamentos), os fraldários (18) e os deques de madeiras (16) nas 25 principais praias da cidade, de 1 de dezembro a 2 de março. As pulseiras de identificação para as crianças também serão distribuídas. “Vamos intensificar as fiscalizações contra os ambulantes ilegais. Também estamos estudando a viabilidade de oferecer chuveiros através de ponteiras, para aproveitar a água subterrânea do local”, diz.

A situação dos estacionamentos também está nos planos da secretária. Ela pretende ampliar a iniciativa aplicada em Jurerê Internacional na última temporada. “Implantamos a zona branca e fizemos bolsões para os ônibus de turismo. O objetivo é oferecer o mesmo serviço na praia de Canasvieiras, assim, os ônibus deixarão as ruas mais livres”, afirma.

Zena terá uma reunião no próximo dia 11 com os intendentes. A intenção é saber quais são as melhorias necessárias em cada praia e encaminhá-las para as respectivas secretarias. O Comtur (Conselho Municipal de Turismo) também fará reivindicações. “Estamos reunindo todos os segmentos para corrigir alguns problemas da última temporada. Uma das iniciativas é o cadastramento antecipado dos ambulantes, que devem estar nas praias a partir de novembro”, informa.

Problemas incomodam moradores e comerciantes

O enfermeiro Paulo Luís Guimarães, 52 anos, que mora no Campeche há 12 anos, listou os problemas da praia do Sul da Ilha. Acompanhado da mulher Carmen, 53, o enfermeiro destacou o grande número de visitantes de outros países. “Fico envergonhado quando um turista estrangeiro chega ao Campeche e encontra um acesso sem calçamento e com poças d´água em dias de chuva. Nosso problema na última temporada foram os carros na areia e a rede pluvial despejada no mar, porque não temos tratamento de esgoto aqui”, diz.

Leia na íntegra em  Notícias do Dia Online, 06/08/2016.