24 ago Pesquisadores monitoram fluxo de veículos para futuros projetos na SC-401, em Florianópolis
O número de buracos que estragam pneus e derrubam motociclistas, assim como os problemas causados pela falta de acostamento em trechos de alta periculosidade e o saldo de mortes e feridos que seriam evitados pela construção de ciclovia, não fazem parte do questionário. Origem, destino, frequência e motivo da viagem são as perguntas feitas a motoristas parados desde esta terça-feira (23) no posto 1 da PMRv (Polícia Militar Rodoviária), na SC-401, Norte da Ilha, por pesquisadores da empresa paulista Comape, contratada pelo Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura).
Iniciado nesta terça e, em princípio, confundido com blitz nos dois sentidos da rodovia, o trabalho prosseguirá até o fim da tarde desta quinta, sempre das 6h às 19h. Nas duas primeiras horas houve congestionamentos, mas a situação logo foi contornada pela PMRv, que, além de dar vazão ao trânsito, faz o bloqueio de acordo com a disponibilidade dos pesquisadores para evitar aglomeração e tumulto no pátio de estacionamento.
“É coisa rápida, são quatro perguntas, e a meta é fazer em 30 segundos”, explica Henrique Burger, 55 anos, um dos dois coordenadores dos oito pesquisadores, todos moradores da região. A meta, segundo ele, é parar 2.500 carros por dia, além da contagem diária do trânsito no principal acesso ao Norte da Ilha.
Depois de digitalizados, os dados serão encaminhados à diretoria de planejamento do Deinfra, e servirão de base para eventuais projetos de melhorias e remodelação da rodovia. Para o empresário Julio Ribeiro, empresário no Norte da Ilha, é importante este levantamento de tráfego para futuras obras de modernização da estrada, embora o número de buracos abertos, a falta de acostamento e de ciclovia não tenha sido incluída no relatório dos pesquisadores.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 23/08/2016.