Esperado há 20 anos, trapiche do João Paulo e Saco Grande não tem previsão para sair do papel

Esperado há 20 anos, trapiche do João Paulo e Saco Grande não tem previsão para sair do papel

Esperada há pelo menos duas décadas e, desde então, promessa de campanha de candidatos a prefeito e vereador, a construção do trapiche público da praia do João Paulo e Saco Grande dificilmente será viabilizada até o segundo semestre de 2017. Mesmo com a previsão otimista do engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, Américo Pescador, que espera ter toda a documentação preparada para abertura da licitação pública entre novembro e dezembro deste ano.

O projeto está orçado inicialmente em R$ 4,5 milhões, com recursos do governo federal, e já recebeu parecer prévio dos técnicos da Caixa Econômica Federal, que levantaram algumas pendências burocráticas. Para liberar o dinheiro, o banco exige, por exemplo detalhamento do orçamento da obra e documentos de aprovação do projeto pela SMDU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) e pelo SPU (Serviço de Patrimônio da União).

“São meras questões burocráticas que pretendemos resolver em curto prazo”, diz o engenheiro.  Para o presidente da Associação dos Pescadores Profissionais, Artesanais e Amadores da Praia João Paulo e Saco Grande, Silvani Ferreira, “burocracia” virou palavra comum entre ele e colegas de pescarias.

“É sempre a mesma resposta, estamos cansados de sermos tratados com descaso”, diz Ferreira, que representa 87 pescadores – 42 que vivem exclusivamente da pesca de peixes e camarões na baía norte, e outros 45 que mantêm a atividade como segunda fonte de renda. Em momentos de maré baixa, o assoreamento da baía impede a saída das embarcações, a maioria baleeira com motor de centro e sete metros de comprimento.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 06/07/2016.