08 jul Aumenta para 13 as áreas liberadas ao cultivo de ostras no Estado; em outras nove, mariscos também
Aos poucos, começa a se dissipar em mar aberto a alta concentração de microalgas causadoras da maré vermelha detectada em 24 de maio no litoral catarinense, com interdição das áreas de maricultura localizadas entre Palhoça, na Grande Florianópolis, e São Francisco do Sul, no Norte do Estado. Assim, aumenta o número de áreas de cultivo liberadas para extração, venda e consumo de moluscos bivalves, principalmente ostras, sem risco de contaminação pela toxina diarreica DST.
Em Florianópolis, por exemplo, desde esta quinta-feira (7) estão liberados o comércio e o consumo também de mexilhões (mariscos) nas localidades da Freguesia e da Costeira do Ribeirão da Ilha. Lá, as ostras voltaram ao cardápio há pelo menos uma semana, depois da interdição anunciada em 24 de maio pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
Também a partir desta quinta o consumo de ostra também está liberado em Porto Belo, litoral Norte. A área desinterditada inclui fazendas de cultivo nas localidades Perequê, Araçá e Ilha João da Cunha. A desinterdição é resultado do segundo resultado negativo da análise de DST para as espécies em questão.
Atualmente, apenas 13 áreas de cultivo no litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras nove localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitidas apenas coleta, consumo e comercialização de ostras, mas proibidas para mariscos, vieiras e berbigões. O restante do litoral permanece interditado pela presença da toxina diarreica DST nos moluscos bivalves.
A toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no litoral, com análises laboratoriais realizadas no IFSC/Itajaí (Instituto Federal de Santa Catarina).
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 07/07/2016