13 jul Após duas licitações sem sucesso, Florianópolis não tem previsão para construção de crematório
Em 2014, a Prefeitura de Florianópolis lançou uma licitação para a construção do crematório municipal. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Wilson Vergílio Real Rabelo, o primeiro edital foi anulado pelo Tribunal de Contas do Estado. Uma segunda licitação foi lançada e, novamente, não foi concluída. Agora, o projeto não tem previsão para sair do papel.
A capital catarinense tem 13 cemitérios públicos e faltam vagas. “Na primeira licitação surgiram vários problemas para a construção no bairro Cacupé. Além da comunidade ser contra, as licenças ambientais e a falta de previsão no Plano Diretor emperraram o processo. Lançamos a segunda e também encontramos problemas. Assim, a solução foi colocar o projeto em análise para que a legislação municipal, que é de 1981, fosse alterada”, informou.
Um crematório seria a solução para a falta de vagas nos cemitérios municipais. O processo é mais barato do que a maneira convencional de sepultamento. Além disso, a operação é mais higiênica. Com a incineração, evita-se possíveis fontes de infecção, especialmente quando a morte tenha sido causada por doenças infecciosas.
Para resolver a falta de vagas, em virtude das mais de 2.000 mortes por ano em Florianópolis, a prefeitura encerra nesta quarta-feira (13) a licitação para a construção de um cemitério vertical. “Serão mais 371 gavetas que ficarão disponíveis para a população no Cemitério São Francisco de Assis, no Itacorubi. Também faremos um convênio com o Deap para que dez presos possam trabalhar na limpeza e, assim, podemos colocar os nossos servidores para recadastrar o túmulos já existentes.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 12/07/2016.