30 maio Interditado desde 2015, prédio do Ibama na Mauro Ramos ainda está com destino incerto
Sem manutenção desde setembro do ano passado, quando foi interditado pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina por falta de segurança, o deteriorado prédio do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é um contraste na movimentada rotina urbana da avenida Mauro Ramos, região central de Florianópolis, onde a cotação do metro quadrado construído varia entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Além do exemplo clássico de desperdício do dinheiro público, o descaso simboliza também a ineficiência do órgão federal no combate a crimes ambientais recorrentes, como corte ilegal sistemático de palmito da palmeira juçara praticado por homens armados em unidades de conservação e APPs (Áreas de Preservação Permanente) do interior da Ilha e a pesca predatória nas baías Norte e Sul ou no entorno da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo.
Ainda incerto, o destino do velho prédio de sete andares depende, basicamente, de análise técnica de comissão interna formada por funcionários e representantes da administração do órgão em Santa Catarina. Entre as alternativas, não estão descartada a venda à iniciativa privada ou permuta com outra área pública [da União, do Estado ou do Município], reforma ou demolição para reconstrução no mesmo terreno, na Mauro Ramos.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 29/05/2016