27 maio Desocupação, abandono e invasão no aterro
(Por Carlos Damião, Notícias do Dia Online, 25/05/2016)
No ano passado, o então presidente do Tribunal de Justiça, Nelson Schaefer Martins, e o prefeito Cesar Souza Junior conversaram sobre a construção de um centro cívico no espaço (área da União) onde antes funcionava o Direto do Campo. O prédio – cujo projeto seria escolhido em concurso nacional – reuniria basicamente um setor do TJ e outro da sede da Prefeitura. Foram realizadas reuniões no Patrimônio da União e, na última delas, no final de 2015, a prefeitura solicitou autorização para que a Comcap explorasse o terreno – com um estacionamento pago, pelo qual a União seria devidamente ressarcida – enquanto o projeto do centro cívico não se concretizasse. Mas a crise financeira tirou a urgência da construção e o assunto não motivou mais nenhuma reunião. E, embora não se tenha discutido mais o tema, o pedido de exploração da área pela Comcap continua válido, ainda que há mais de cinco meses sem resposta. O camelódromo já foi demolido (foto) pela prefeitura e todo aquele espaço continua ocioso. Já tem gente aproveitando a brechinha para faturar em cima de estacionamento irregular. E o pedido da prefeitura para limpar a área e transformá-la num estacionamento bacana segue ignorado.