02 mar Entidades cobram maior participação popular nas políticas de saneamento
Proposta pela Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Alesc (Assembleia Legislativa), o Centro de Eventos de Canasvieiras lotou para a audiência pública sobre o planejamento do saneamento de Florianópolis. Lideranças comunitárias, entidades e população cobraram maior participação popular nas questões envolvendo o assunto, além do cumprimento e revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Com 17 páginas e uma pauta com 22 requerimentos, as entidades entregaram à mesa uma carta aberta sobre a situação do esgoto em Florianópolis. “Não podemos acreditar que a chuva seja o motivo para poluição das nossas praias. Lembro que em 2012 a Casan veio com o papo de que resolveria a situação do esgoto em Santo Antônio de Lisboa com R$ 450 milhões, o mesmo discurso de hoje, e cadê? Nada foi feito. É preciso um basta”, desabafou Luiz César Costa, diretor geral da regional Acif-Canasvieiras (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis) ao entregar o documento ao presidente da mesa, deputado Gean Loureiro (PMDB).
O documento apresenta um detalhamento dos eventos envolvendo a perda progressiva da balneabilidade, principalmente no Norte da Ilha, detalhando os apontamentos do laudo pericial da Justiça, que confirmou despejo de esgoto no Rio do Brás.
A Casan (Companhia da Águas e Saneamento) voltou a apresentar comparações com outros Estados para comparar os bons índices de balneabilidade na Capital, e apontou que o grande problema são as ligações irregulares. “Concordamos com o laudo pericial de que não se trata de uma questão pontual, mas sim difusa, em grande parte, por conta das ligações irregulares”, respondeu Alexandre Trevisan, engenheiro químico da Casan, que representou o presidente da companhia, Valter Galina, no evento.
Leia na íntegra Notícias do Dia Online, 01/03/2016