19 jan Região terá novos Mercados Públicos
A ideia de ter um lugar que seja ao mesmo tempo um ponto de encontro e lazer e um comércio popular tem inspirado municípios da Grande Florianópolis. O exemplo da Capital que transformou o Mercado Público em um dos principais pontos turísticos da cidade levou outras prefeituras a implantarem projetos para a construção dos espaços. O problema é que a falta de investidores tem adiado as obras.
A propagação do modelo começa ainda em Florianópolis, com a construção do Mercado Público do Continente. A obra de R$3,9 milhões está sendo edificada no terminal desativado do bairro Jardim Atlântico e, segundo o governo, está 50% concluída. O novo Mercado, cujo projeto foi lançado ainda em 2014, terá 28 boxes, porém só oito deles foram preenchidos em duas licitações feitas no ano passado. “As outras empresas foram desabilitadas na licitação por falhas nos documentos”, afirma o secretário do Continente, Aurélio Rocha dos Santos, que também citou a crise econômica como empecilho.
“Houve menos procura do que esperávamos. A crise prejudicou, deixou os empreendedores com mais medo de investir”, alegou. A mesma insegurança acabou atrapalhando também o andamento da obra. “Ela foi paralisada no final do ano passado por falta de recursos. O prefeito priorizou outras obras mais urgentes. Mas já retomamos a reforma nesta semana [quinta-feira]”, afirma Santos.
Para preencher os 20 boxes restantes, a Prefeitura terá de lançar novo edital de concorrência, que ainda não tem data definida. “Vamos nos reunir na próxima semana para detalharmos a licitação e definirmos a data. Pretendemos licitar depois de fevereiro e entregar a obra até junho, no máximo julho”, adianta o secretário.
O Mercado Público do Continente terá peixaria, cafeteria, açougue, floricultura, sapataria, lanchonete, cervejaria, salão de beleza, agências bancárias, farmácia e até laboratório médico. “Queremos um espaço similar ao do Mercado no centro de Florianópolis. A ideia é a mesma e vai atender toda a região continental”, diz Aurélio dos Santos.
Após receber poucas empresas interessadas na licitação no primeiro semestre do ano passado, a Prefeitura alterou o edital e reduziu pela metade os valores das outorgas e do aluguel na segunda concorrência em setembro. Mesmo assim, não foi possível preencher todos os espaços. Para a nova licitação neste ano os valores serão mantidos: mínimo de R$400 ao metro quadrado e aluguel entre R$20 e R$25 ao metro quadrado.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 17/01/2016