25 jan PMF lacra extravasor da Casan no Norte da Ilha
Depois de lacrar uma saída irregular de esgoto em um hotel na Cachoeira do Bom Jesus, na manhã desta sexta-feira (21), equipes da Prefeitura de Florianópolis lacraram, durante a tarde, um extravasor da Casan, localizado dentro de um poço de inspeção da rede de esgoto nos Ingleses, Norte da Ilha.
O esgoto que passava pelo equipamento deveria estar levando o material para a estação de tratamento, mas quando enchia demais acaba transbordando diretamente no rio Ingleses, e dali para o mar. A Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) multou a companhia em R$ 1,1 milhão.
As equipes do programa Se Liga na Rede receberam a denúncia de moradores na terça-feira (19) e desde então vinham monitorando a situação. Na quarta (20), durante a madrugada, a situação irregular foi comprovada pelos testes com produtos químicos.
O prefeito Cesar Souza Junior acompanhou a ação de fiscalização e disse que a companhia terá cinco dias para apresentar um plano de ação e cronograma detalhado para solução definitiva dos problemas.
“Esta foi a situação mais grave desde o início de nossa força-tarefa, quando justo um extravasor da Casan precisou ser lacrado. Esperamos que Casan reforce seu sistema e tome providências urgentes”, afirmou o prefeito.
Esgoto irregular de hotel é lacrado
Uma saída irregular de esgoto em um hotel da Cachoeira do Bom Jesus também foi lacrada pelo Programa Floripa Se Liga na Rede. O hotel, localizado na avenida Luiz Boiteux Piazza, descartava esgoto de um chuveiro, um banheiro e um quiosque direto na praia. Outros 22 quartos estavam ligados corretamente à rede de esgoto.
O proprietário do imóvel foi autuado pela Vigilância Ambiental e será multado. A saída de esgoto que estava ligada diretamente à praia foi lacrada e a situação será monitorada para garantir que o proprietário corrija o problema.
Segundo o secretário de Habitação, Domingos Zancanaro, sempre que chega uma denúncia fica mais fácil identificar os imóveis em situação irregular e agir de forma pontual, e a colaboração dos moradores é fundamental para que isso seja possível.
“A rede de drenagem acaba levando todo o efluente, regular e irregular, para os cursos de água – no caso, o rio e o mar. As fossas com mau funcionamento podem contaminar o lençol freático, que aqui é bem alto. Isso gera um grande problema de contaminação de água e compromete a saúde pública”, explicou.
(Prefeitura de Florianópolis, 22/01/2016)