Casan começa a medir volume de efluentes concentrados e oxigênio diluído no rio do Brás

Casan começa a medir volume de efluentes concentrados e oxigênio diluído no rio do Brás

O nível de água e de oxigênio dissolvido no leito do rio do Brás começou a ser monitorado, nesta quarta (13), por equipamento eletrônico acoplado em régua medidora de marés instalada da estação elevatória de esgoto da praia de Canasvieiras. O objetivo, segundo o engenheiro Lucas Arruda, da Casan, é medir diariamente o volume de efluentes concentrados e as condições ambientais e sanitárias do local. “Precisamos saber até que ponto a baixa oxigenação pode comprometer a fauna aquática”, diz.

Durante a manhã, técnicos da Casan também acompanharam o andamento da instalação da tubulação emergencial para reduzir a carga de esgoto sem tratamento no leito do rio do Brás. Segundo o engenheiro, a situação em Canasvieiras chegou a este ponto por causa do excesso de chuva, desde outubro do ano passado, quando a boca da barra começou a ser aberta para o mar.

A solução para o esgoto da Ilha, segundo Arruda, são os emissários submarinos. “Infelizmente, é uma alternativa cara e as pessoas são contra por não saberem que é sistema mais eficiente”, completa. A Casan começou também ontem a instalação de sistema de segurança com câmeras para videomonitoramento da parte externa da estação de transbordo do rio do Brás.

Enquanto a Casan corre contra o tempo, turistas aproveitam a faixa de areia mais larga no entorno da foz do rio do Brás, e algumas pessoas arriscam o banho de mar. A área aterrada para fechamento da boca da barra serve atualmente para instalação de cadeiras e guarda-sóis e passagem de carrinhos de ambulantes entre Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 13/01/2016.