10 nov Empresas de transporte turístico realizam manifestação em Florianópolis
Cerca de 100 ônibus de turismo e fretamento de todo o estado chegarão em comboio na manhã desta quarta-feira (11) a Florianópolis. A manifestação é organizada pela associação da categoria (Aettusc), que protesta contra a alta carga tributária, a falta de segurança nas rodovias e o contínuo aumento dos combustíveis. O trajeto inicia na praça de pedágio de Porto Belo, chega à Capital próximo às 11h pela Via Expressa, passa em frente à Assembleia Legislativa, Centro Administrativo e termina no terminal Rita Maria (que simboliza a atuação do Deter). “Representamos um setor essencial, que gera milhares de empregos e faz girar a economia. Porém, não temos qualquer contrapartida governamental para podermos atuar a contento. Empresas estão falindo ou trabalhando no vermelho. Estou falando do segmento como um todo”, indigna-se Nilton Pacheco, presidente da entidade.
Sobre a pauta de reivindicações, Pacheco esclarece que não há qualquer conotação política, como o protesto dos caminhoneiros iniciado na última segunda-feira (09). “Nossa meta é abrir os olhos das autoridades e da população para o que temos sofrido nos últimos anos. Assaltos nas estradas são frequentes, os impostos que pagamos não são convertidos em melhorias nas rodovias e aumentam sem parar. Não temos mais como suportar”, esclarece, se referindo a ataques com trocas de tiros, passageiros e profissionais machucados, necessidade de uso de escolta armada e o fato de Santa Catarina ser o estado com custo operacional de rodagem mais caro do Brasil.
O slogan da manifestação se refere à importância do setor: Sem Ônibus o Turismo Para – uma forma de sensibilizar a sociedade para uma solução concreta e viável à mobilidade urbana e o turismo dentro do país, indispensável para a cadeia econômica que envolve o setor (hotéis, restaurantes, parques, zoológicos, recantos turísticos e praias). “Além disso, indústrias, escolas e outras instituições necessitam de transporte fretado de seus colaboradores. Para isso é necessário que as empresas sejam valorizadas sob pena de graves impactos na economia”, finaliza Pacheco.
(PalavraCom, 10/11/2015)