05 out “Se licitarmos a Espaço Aberto ganha de novo”, diz Colombo sobre reforma da Hercílio Luz
O governo do Estado apresentará na próxima semana as duas propostas para a última etapa das obras de reforma da ponte Hercílio Luz. A fase é a da restauração e as propostas são da empresa American Bridge, que construiu a ponte entre 1922 e 1926, e da Empa S/A Serviços de Engenharia, do grupo português Teixeira Duarte. De acordo com o governador Raimundo Colombo (PSD), o Estado busca o apoio dos órgãos de fiscalização para contratar a melhor proposta com dispensa de licitação, o que já é questionado pelo MPTC-SC (Ministério Público do Tribunal de Contas).
Colombo defende a contratação sem concorrência pública para poder escolher a proposta entre as duas empresas e evitar que a Espaço Aberto (Consórcio Monumento) participe da licitação. O governador também busca agilizar o contrato, já que o dinheiro está em caixa.
Embora ainda prepare os argumentos jurídicos para a dispensa, o governo não quer correr o risco de a mesma empresa que não completou as obras e, consequentemente, teve o contrato rescindido no ano passado, assuma novamente a restauração da ponte.
“Estamos analisando as propostas, preparando os argumentos e vamos apresentá-los à sociedade, à Assembleia Legislativa, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para explicarmos a dispensa de licitação, que no nosso entendimento é o melhor caminho. Se licitarmos, a Espaço Aberto ganha de novo e a insegurança nas obras permanece”, afirmou o governador.
Alta do dólar inviabiliza contrato com American Bridge
Mesmo ainda em negociação e à espera do aval dos órgãos, a tendência é que o governo do Estado não feche com a American Bridge. Isso porque a alta do dólar e a insegurança fiscal do Brasil encareceram a proposta da empresa americana.
Segundo o governador Raimundo Colombo, a estimativa diante da realidade cambial é de que a Empa proponha fazer as obras pela metade do preço da American Bridge. Uma alternativa para baratear o custo da americana estaria na contratação da mão de obra pelo governo do Estado, porém é algo que o Executivo não oficializa.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 02/10/2015.