Projeto de Requalificação Urbana no Centro Histórico foi concluído

Projeto de Requalificação Urbana no Centro Histórico foi concluído

O projeto de “Requalificação dos Espaços Comerciais do Centro Histórico” foi apresentado na noite desta segunda-feira (26) a conclusão do projeto elaborado para as ruas Conselheiro Mafra e Jerônimo Coelho por uma equipe de arquitetos da Capital, resultado de uma iniciativa CDL de Florianópolis por meio do Núcleo do Centro Histórico, em parceria com o Sebrae-SC.

Neste trabalho, realizado de forma colaborativa com os lojistas associados, são propostas mudanças e intervenções urbanas no sentido de aumentar o grau de humanização dos espaços, privilegiar o fluxo de pedestres e contribuir para o embelezamento destes espaços que compõe o Centro Histórico da Capital.

O diferencial deste projeto foi a participação ativa de lojistas associados estabelecidos nestas duas vias, que fizeram suas contribuições em debates e atividades práticas em contato direto com os arquitetos responsáveis.

O trabalho incluiu novas soluções para ajustamento de pavimentos, iluminação, fachadas, remoção de obstáculos, pintura, paisagismo e instalação de mobiliário urbano. Todas as sugestões buscam preservar aspectos históricos das construções, a maioria, edificações tombadas. a ideia principal dos arquitetos André Fornari, Bernardo Mesquita, Lucas Dias e Elisa Tonelli é “primeiro as pessoas, depois as ruas e depois os prédios”. Essa sequência de prioridades norteou nossos olhares na construção da proposta”, resumiu Lucas Dias.

O Coordenador do Núcleo do Centro Histórico, da CDL de Florianópolis, Giorgio Fedrizzi, ficou muito satisfeito com o resultado técnico do projeto, mas acha que ainda existe um grande desafio que é o de ampliar a mobilização de lojistas para as próximas etapas. “Precisamos de mais gente. Temos mais de 200 empresários estabelecidos somente nestas duas ruas e muitos deles ainda não estão participando”.

O próximo passo é transformar esta proposta em um projeto executivo para colocar em prática as mudanças que foram propostas pelos arquitetos junto a poderes públicos e também com a participação de empresas. “Nossa sugestão é de que a partir de agora possam ser  identificadas as intervenções possíveis que pode ser feitas, sem comprometer a identidade global da proposta. O custo talvez faça com que ele não seja exequível 100% de uma só vez, mas dá para começar”, afirma o arquiteto André Fornari.

O presidente da CDL de Florianópolis, Marco dos Santos, disse que a entidade mais uma vez cumpriu seu papel de trabalhar pelo bem comum dos associados  sem deixar de pensar na Sociedade em geral. “A ideia de humanizar os espaços públicos, torná-los mais acessíveis a pedestres e ciclistas, tornar as ruas mais bonitas e agradáveis vai ser um avanço a ser usufruído pelo comércio, turistas e por toda a população”.