Palestra trata do crescimento do setor de tecnologia em Florianópolis

Palestra trata do crescimento do setor de tecnologia em Florianópolis

O desenvolvimento do setor de tecnologia em Florianópolis foi tema da palestra realizada pelo diretor-executivo do Sapiens Park, José Eduardo Azevedo Fiates, durante a reunião da Comissão de Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, na tarde de terça-feira (22). O encontro teve a participação de deputados e autoridades envolvidas com o setor, além do superintendente da Região Metropolitana de Florianópolis (RMF), Cássio Taniguchi.

Conforme o diretor-executivo, o Sapiens Park representa um grande programa de desenvolvimento regional econômico, social e tecnológico baseado na inovação e indústria criativa, no qual se faz a integração com o setor de turismo e serviços. “Esse modelo cria, na prática, um novo Centro da cidade, no Norte da ilha, porém, do ponto de vista de projetos, ele tem uma influência de pode atingir todo o estado e o país”, pontuou.

Durante sua explanação, o empresário apresentou dados sobre o desenvolvimento de tecnologia em Florianópolis. Com 600 empresas, o setor gera 15 mil empregos diretos e mais de R$ 2 bilhões de receita, sendo responsável por 18% do Produto Interno Bruto (PIB) da Capital, enquanto em Santa Catarina, o desenvolvimento de tecnologia ainda representa apenas 4% do PIB.

Mobilidade

Principal ligação com o Norte de Florianópolis, onde está situado o Sapiens Park, a Rodovia SC-401 também foi tema da reunião da comissão. O superintendente da RMF, Cássio Taniguchi, destacou que a SC-401 vem sendo chamada de rota da inovação, por levar a várias empresas do setor. Incluída no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Plamus), Tamiguchi declarou que a SC-401 é um dos principais ramais do BRT na ilha. “São trechos que fazem parte exatamente do eixo de desenvolvimento que pretendemos implantar o mais rápido possível”, disse.

O presidente da comissão, deputado João Amim (PP), destacou a importância da Capital se firmar como polo de inovação. Ele coloca que Florianópolis não tem suporte para indústria pesada de chaminé, por isso a necessidade de se firmar com a tecnologia e informação, que nos dias atuais já é o maior arrecadador do município, mais do que o turismo.

(Agência ALESC , 23/09/2015)