Reitora da UFSC tenta uma reaproximação com as polícias Militar e Civil

Reitora da UFSC tenta uma reaproximação com as polícias Militar e Civil

Em consequência das ocorrências de assaltos nas três primeiras semanas do ano letivo na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a reitora Roselane Neckel continua reaproximando as polícias da universidade. A primeira reunião deste ano foi  com representantes das polícias Militar e Civil. Após o levante do bosque, no dia 25 de março do ano passado, quando ocorreu uma batalha envolvendo estudantes, professores e as polícias Militar e Federal, a UFSC ficou isolada, temporariamente. Em junho de 2014 ela chamou a PM para conversar sobre segurança no campus. A reaproximação com as forças estaduais foi repetida semana passada.

Neste último encontro, no dia 18 de março,  não ficaram definidas as ações a serem adotas. “Conversamos para saber como eles estavam, na sua estrutura, para atender às nossas solicitações, mas também falamos da segurança de todos os bairros que estão ao redor da UFSC. Apresentamos a eles o que a UFSC já vem encaminhando, por meio da Comissão Permanente de Segurança”, disse a reitora.

A representante da PM, capitã Naíma Hulk Amarante, presente ao encontro, disse que sentiu uma preocupação muito forte da reitora, não somente com as ocorrências dentro do campus, mas no entorno dele. Segundo Naíma, uma nova reunião será agendada, desta vez com a presença do comandante do 4º BPM, tenente-coronel Araújo Gomes. O oficial disse que já recebeu o convite, mas ainda não foi agendada a data.

Para Gomes, estes encontros iniciais servem para estreitar os laços de relacionamentos.  “É também um amadurecimento estratégico”. A intenção da PM é fazer várias reuniões antes de deflagrar ações ostensivas.  Além da PM, a Polícia Civil também está inserida neste contexto.

A universidade vem trabalhando sistematicamente para baixar os índices de ocorrências (veja quadro), com rondas executadas pela vigilância patrimonial e melhoria na iluminação do campus. Além desta estratégia – em locais claros os índices de violência diminuem -, a universidade contratou mais 108 porteiros, que agora vão se juntar aos agentes de vigilância patrimonial e a uma empresa terceirizada em segurança.

ESTATÍSTICAS NO CAMPUS

Furtos

2013 – 44

2014 – 37

Furtos ao patrimônio

2013- 23

2014 – 15

Furtos de bicicletas

2013 – 20

2014 – 36

Arrombamentos em veículos

2013 – 19

2014 – 5

Roubos sem arma

2013 – 26

2014 – 4

Roubos a mão armada

2013 – 5

2014 – 3

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