18 mar Cemitério barra obra do elevado do Rio Tavares
(Por Visor, DC, 18/03/2015)
A prefeitura de Florianópolis planejava assinar a ordem de serviço para o início das obras do elevado do Rio Tavares, no sul da Ilha, no próximo dia 23, em meio às comemorações do aniversário da cidade. Seria a tão aguardada largada para aquela que atualmente é considerada a mais importante obra de mobilidade da Capital, capaz de amenizar o sofrimento diário de milhares de moradores do sul da Ilha no trânsito. No entanto, uma notificação do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) fez a administração municipal suspender o início das obras por tempo indeterminado. De acordo com o instituto, na região onde será construído o viaduto pode, isso mesmo, pode, não há certeza, existir um sambaqui, que para quem não sabe se trata de um cemitério indígena.
Aliás
O Iphan informou que só autoriza o início da obra depois que a prefeitura procurar, encontrar e remover o dito sambaqui, trabalho que pode se arrastar por meses a fio. O cemitério é mencionado em uma obra da década de 1950 do padre João Alfredo Horn, religioso que catalogou os principais sítios arqueológicos da Ilha de Santa Catarina, mas os técnicos do Iphan não sabem sua localização exata.
Enquanto isso…
Ainda nesta semana representantes da prefeitura devem ir a Brasília tentar audiência com a presidente do Iphan, a fim de obter a autorização para iniciar a obra com a vigilância de um geógrafo, já contratado pela prefeitura para acompanhar os trabalhos.
No mais
É como diz o colega Upiara: tamanha demora para a obra sair não é culpa de alguma caveira de burro enterrada por lá, como se supunha.