Região Metropolitana tem espaço pronto

Região Metropolitana tem espaço pronto

Enquanto lideranças políticas disputam o comando da Secretaria de Desenvolvimento Regional, a estrutura física da Região Metropolitana de Florianópolis já está pronta, à espera da equipe que fará o que realmente importa para os 22 municípios: planejamento e projetos comuns, envolvendo saneamento básico, urbanismo, mobilidade urbana, gestão de resíduos (lixo), entre outros.

E não é de hoje: o espaço está disponível desde o ano passado, quando foi inaugurada a nova sede da Granfpolis (Associação dos Municípios da Grande Florianópolis), entidade que sempre fez mais pela região do que a SDR criada para acomodar vaidades e ambições político-partidárias.

A SDR, pela qual tanto lutam políticos do PSD e do PMDB, não tem e nunca teve efeito prático, muitas vezes realizando tarefas que normalmente seriam de responsabilidade de secretarias específicas, como a de Educação.

Para se ter ideia, a maior parte dos funcionários dessas secretarias, não só da Grande Florianópolis, é constituída por servidores de carreira da Educação.

A Região Metropolitana acaba com essa excrescência administrativa, inventada pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira para fazer política, sob o pretexto de descentralizar o poder governamental. Sendo que, no caso da Grande Florianópolis, o poder governamental está localizado na Capital!

Descentralização

Ao visitar na terça (10) a sede da Granfpolis e a futura sede da Região Metropolitana fiquei impressionado com a qualidade da construção. Edificada no bairro Capoeiras, contribui para a questão da mobilidade urbana: antes, 21 prefeitos e seus secretários municipais tinham que cruzar a Ponte Pedro Ivo para participar de reuniões na antiga sede, na Rua General Bittencourt.

Agora é o contrário. Apenas um, o de Florianópolis, cruza a Ponte Colombo Salles para se juntar aos outros.

(ND, 11/02/2015)