Ministério Público cobra mais provas para seguir com Operação Ave de Rapina

Ministério Público cobra mais provas para seguir com Operação Ave de Rapina

Passados exatamente três meses desde que a Operação Ave de Rapina foi deflagrada em Florianópolis, em novembro de 2014, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) aguarda novas provas contra os suspeitos, entre eles vereadores da Capital e empresários, para dar prosseguimento às acusações. Até agora, a instituição denunciou apenas os envolvidos em fraudes em contratos de radares e semáforos da Capital.

O MP garante, no entanto, não ter subsídios suficientes para oficializar qualquer nova denúncia contra os autores do suposto esquema de alterações irregulares no projeto Cidade Limpa — que segundo a Polícia Federal era orquestrado pelo vereador Badeko (PSD) — e das contratações irregulares na Fundação Cultural Franklin Cascaes.

O promotor de justiça que cuida do caso, Alexandre Graziotin, disse que apenas com as informações e provas inseridas atualmente nos inquéritos da Polícia Federal (PF), encaminhadas ao MP-SC no ano passado, não há condições de dar seguimento ao processo.

Em dezembro, ele solicitou ao magistrado Marcelo Volpato, da Vara do Crime Organizado da Capital, mais dados sobre a suposta organização criminosa que atuaria na Câmara de Vereadores.

(DC, 12/02/2015)